May 09, 2009

Mundo globalizado sim, mas totalmente personalizado!


Globalização, essa é a palavra de ordem nos últimos anos... se temos um problema no Japão, este influencia rapidamente nos quatro cantos do mundo. Com a era da informação, qualquer assunto – notícia – evento não passa jamais despercebido e é transmitido quase que instantaneamente. Basta lembrarmos de Janis Krums e sua célebre foto, tirada com um iPhone, do mais que famoso avião no rio Hudson e que ele imediatamente postou em seu Twitter.
Ok, isso não é mais novidade para a grande maioria... mas, se começarmos a avaliar alguns efeitos desse movimento sem volta, nos deparamos com o que vem chocando e arrebentando (desde sempre) muitos que não se preparam: a concorrência... em um mercado globalizado, como competir com todo o mundo, literalmente?
A solução em praticamente todos os ramos do mercado foi avaliar e acertar no gosto dos potenciais clientes. Primeiro, percebemos que as companhias começaram a fornecer inúmeras opções ao consumidor, sejam modelos de celulares, configurações de computadores, sabores diversos para alimentos, e por aí vai... mas como a concorrência não dorme e tudo copia (mesmo patentes), surgiu-se uma infinidade de opções que, em grande parte, não serviam aos nossos gostos, mas estavam ali, oferecidas, simplesmente por estar.
Foi quando o mercado se deu conta de que, desde que o mundo é mundo, o ser humano sempre valorizou o pessoal, o íntimo, o individual... sempre buscou se diferenciar de seus semelhantes, quer seja com uma pintura diferente no rosto (como nossos antepassados) ou um estilo mais ousado, como muitos hoje. Então, como agradar o cliente? Deixando que ele personalize o produto, faça a seu próprio gosto.
Paremos e pensemos: qualquer produto manufaturado pode ser personalizado atualmente. Um exemplo mais que claro é o computador. Há algum tempo, podia-se configurá-lo de acordo com a necessidade (ou o bolso) mas hoje, você pode personalizá-lo, deixá-lo com “a sua cara”... basta ver as variedades de modelos de CPUs, monitores, mouses, etc. Roupas, então, mesmo que você não compre um modelo personalizado, você mesmo o faz, com alguns rasgos aqui, cortes ali, outras combinações e voilà – um modelito único e exclusivamente seu. Se falarmos de carros e o Tuning, precisaremos de várias outras postagens.
Dois outros exemplos interessantes, um pouco “batidos” eu sei, são a loja The Earnest Sewn em Nova York, que além de vender seus produtos regulares, permite a compra de jeans personalizados, onde escolhemos o modelo, tecido e detalhes como botões, costura e bolsos; e o sistema NIKEiD da Nike, em que podemos montar nosso próprio entre vários modelos e opções de cores, e também identificá-lo (com o nome, por exemplo).
Que tal um tênis ou pouco mais... hã... ousado?

E com nome e tudo mais... exagero?!

O bom de tudo isso é que, mesmo com o tal mundo globalizado, a maior característica do homem permanece: cada um é cada um, felizmente...
"Diferentes na vida, os homens são semelhantes na morte..." (Lao-Tsé)

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